SEJAM BEM VINDOS!

Muitas ideias que expressavam sonhos. Muitos ideais que se manifestaram na simples reflexão de ser útil além das funções que exercemos ao menos por um instante. Várias alternativas a nossa frente e muitos obstáculos.

Um dia percebi que deveria ser útil universalmente, pensei e pensei como ascender a esta condição, pois, não possuía nenhum dom especial. No entanto, sou um homem que gosta de escrever. Explorei este caminho, pois as palavras e ideias são muito poderosas e podem servir para inspirar pessoas na sua trajetória vital.

Sou historiador um guardião da memória e pesquisador. Sou poeta de expressões líricas e sociais. Não sei se o que penso é certo ou errado, mas sei que aprendo e ensino dentro de um contexto imperfeito.

Este é meu universo virtual, um lugar de divulgação de minhas humildes e imperfeitas obras literárias e científicas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR

O Livro negro, parece que não fala nada sobre o amor. Porém, o tema que ele abrange são os efeitos da radicalização do amor, dos excessos e das consequências. Poder, ganância, loucura,..., ou seja, o lado oposto do amor. Pois, os seres humanos costumam se renderem aos prazeres e o confundir com felicidade e amor.
São poesias que devem ser analisadas com olhos da sabedoria, nunca com contemplação leiga.

O capítulo I tem como tema a ideia:

Depois do escrito (POST SCRIPTUM)
Na falta da lei (PRAETER LEGEM)


ANCIPTIS USUS (Coisas de uso ambíguo)

Que possui a seguinte introdução:

 Vocation in ius

O poder de interpretação,
Liga-se intimamente ao potencial da visão.
Não basta ler e imaginar,
Quando se tem que vivenciar,
Para começar a compreender,
O que não se quer perceber.

A jornada começou,
Alguém pelo caminho gritou,
Um horizonte se avistou,
Mas ninguém lá, ainda chegou.
Lá não é o fim, mas o começo,
A custa de um duro preço.

O valor das coisas,
E as coisas de valores,
Muitos dizem serem poucas,
Já que o supérfluo é corrompido por amores.
Aprendidos em lousas,
Passando despercebidos nossos maiores temores.

O organismo maior sente a doença,
Que se alimenta da crença,
Que nasce na descrença,
Do renegado vital.
Elemento fundamental,
Que alimenta um sistema mortal.

Falsos profetas e profecias,
Descrevem os contemporâneos derradeiros dias,
Servindo de vias,
Para fundamentar utopias,
Que abrem falência na simples intenção de revelia,
De quem não encontra respostas para as intimas agonias.

Palavras sem ação,
Questão sem solução.
Enferma reação.
Domesticada pela legislação,
Uma oculta manipulação,
Guiada sempre por uma religião.

Metáforas sem nexo,
Descrevem um universo complexo,
Que se resume na contradição do amor e do sexo,
Produzindo diferentes reflexos,
Carregando o ser com anexos,
De textos perplexos.

O nosso mundo não acabou,
E tão pouco o fim começou.
Porém o relacionamento mudou,
E o que é vital se alterou,
Abrindo caminho para algo que não se aceitou,
Mas que evolui, transforma-se, mas que não desabrochou.

Acelerou-se o processo,
Necessita-se de um regresso,
É o custo do excesso,
E do rompimento expresso,
Do que me faz, o seu universo,
Já que somos a continuação desse verso.


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