SEJAM BEM VINDOS!

Muitas ideias que expressavam sonhos. Muitos ideais que se manifestaram na simples reflexão de ser útil além das funções que exercemos ao menos por um instante. Várias alternativas a nossa frente e muitos obstáculos.

Um dia percebi que deveria ser útil universalmente, pensei e pensei como ascender a esta condição, pois, não possuía nenhum dom especial. No entanto, sou um homem que gosta de escrever. Explorei este caminho, pois as palavras e ideias são muito poderosas e podem servir para inspirar pessoas na sua trajetória vital.

Sou historiador um guardião da memória e pesquisador. Sou poeta de expressões líricas e sociais. Não sei se o que penso é certo ou errado, mas sei que aprendo e ensino dentro de um contexto imperfeito.

Este é meu universo virtual, um lugar de divulgação de minhas humildes e imperfeitas obras literárias e científicas.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Relatos de um tamandareense. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ

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(Continuação...)
Porém, este fato não foi o único, já que anteriormente ao fato, em 1992, várias residências de mais de dez anos no centro de Almirante Tamandaré, sofreram efeitos em sua estrutura, a qual gerou até um documentário no tradicional programa televisivo Globo Reporte (18 de fevereiro de 2005)[1], que abordou este problemático assunto. Por efeito, esta reportagem de nível nacional gerou muitas indenizações para serem pagas pela Sanepar aos moradores prejudicados pela extração da água. Além de forçar os prefeitos das gestões que posteriormente a estes fatos vieram e virão, a reverem o contrato que permitia e permitirão a Sanepar a extrair água do subsolo do município. Ocasionando também, a criação de legislações específicas, que limitam a construções de residências tipificadas dentro de um porte específico, em determinadas regiões do centro e proximidades da região de extração, a qual gera muitas discussões, já que muitos moradores interpretam esta proibição legal e previdente, como perseguição política ou desnecessária.
Na madrugada do dia 23 de dezembro de 2010 um afundamento de solo progressivo com mais de 3 metros de profundidade se formou na região da Rua Domingos Scucato interditando a mesma e atingindo o terreno da Escola Jaci Real Prado. Além de comprometer por efeito o terreno das instalações provisórias do Colégio Ambrósio Bini localizado no fundo da primeira escola. A prefeitura tentou em vão fechar este mesmo afundamento para liberar a rua. No entanto, o mesmo se formou dias mais tarde a frente do lugar tapado. Na data de 30 de março de 2011, ocorre a interdição total das duas escolas. Mais de 2000 alunos ficaram sem aulas. Em 02 de maio de 2011 a Escola Jaci Real Prado, foi remanejada provisoriamente no prédio estadual que anteriormente serviu de Posto de Saúde, Hospital, Fórum e deposito de medicamento localizado junto a Rua Coronel João Candido de Oliveira. Já o Ambrósio mantém uma parte de seus alunos em um barracão denominado de Campus II em quanto aguarda outras soluções.
Esta providente e responsável interdição, já que se fundamenta na preservação da vida de quem utiliza estas instituições, foi interpretada por um grupo de pessoas, inclusive pessoas que carregam um diploma e repassam conhecimento, como um “ato de perseguição política contra os profissionais da escola”!
(Afundamento progressivo ocorrido em dezembro na Rua Domingos Scucato em frente à Escola Jaci Real Prado de Oliveira. Marco inicial da trajetória das interdições ocorridas em 30 de março de 2011. Foto: Paraná Online, dezembro 2010).

(Continua...)


[1]              GLOBO REPÓRTER. Documentário Aquífero Guarani, parte 3, Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=FQG9gpKMF4E>Acesso em: 25 nov. 2010, parte 4, Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=Da3LgsDHuVw&feature=related>Acesso em 25 nov. 2010.

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