SEJAM BEM VINDOS!

Muitas ideias que expressavam sonhos. Muitos ideais que se manifestaram na simples reflexão de ser útil além das funções que exercemos ao menos por um instante. Várias alternativas a nossa frente e muitos obstáculos.

Um dia percebi que deveria ser útil universalmente, pensei e pensei como ascender a esta condição, pois, não possuía nenhum dom especial. No entanto, sou um homem que gosta de escrever. Explorei este caminho, pois as palavras e ideias são muito poderosas e podem servir para inspirar pessoas na sua trajetória vital.

Sou historiador um guardião da memória e pesquisador. Sou poeta de expressões líricas e sociais. Não sei se o que penso é certo ou errado, mas sei que aprendo e ensino dentro de um contexto imperfeito.

Este é meu universo virtual, um lugar de divulgação de minhas humildes e imperfeitas obras literárias e científicas.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Relatos de um tamandareense. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ

Visite e conheça o livro no site:
http://issuu.com/kotovski/docs/livrokotovisk

OS NATIVOS DA TERRA TAMANDAREENSE

Despertava o radio relógio ao som de uma noticia policial que ocorrera na região metropolitana, isto já às seis e meia da manhã. Era prenúncio de que segunda-feira havia raiado. Sem muito tempo a perder com o noticiário, rapidamente me vesti e alimentei-me. Pois, as sete e quinze era o limite para sair de casa e chegar no horário no Colégio Estadual Jardim Paraíso, onde lecionava.
Sem muita correria, já que a escola fica próxima de minha de casa, cheguei tranquilo, pronto para “enfrentar” já nas primeiras duas aulas, a 5ª Série A. Como sempre, encontro a criançada agitada, feliz e extremamente alegre. Porém, como era hora de aula, tive que acalmar os alunos para que eu pudesse iniciar meu importante trabalho. Solicitei que pegassem o livro de História e o abrissem na página 60, para iniciarmos o assunto sobre os indígenas brasileiros. Sem muitas dificuldades, comecei então a apresentação oral do assunto, e com o auxilio dos alunos na leitura dos parágrafos do capitulo a serem interpretados e elucidados.
Eu explicava que quando as expedições portuguesas não oficiais (secretas), ordenadas por D. Manuel I, em 1498. Comandadas por Duarte Pacheco, no que tange o objetivo de explorar o que existia além da linha imaginaria do Tratado de Tordesilhas. Encontraram terras meridionais (região dos atuais Estados do Maranhão e Pará, além de alcançarem a foz do rio Amazonas e a Ilha do Marajó) em relação à descoberta do genovês Cristóvão Colombo a serviço da Espanha em 1492. Mesmo observando focos de vida humana nativa, Duarte Pacheco ficou contente com o resultado da expedição.
Posteriormente ao chegar a Lisboa repassou as informações ao rei. O qual sem se perder em temores ordenou que se preparasse a mais poderosa frota naval (que mais parecia uma armada) até então organizada pelo reino luso, (compostas de três caravelas e dez naus, equipadas com canhões e cerca de 1200 soldados e aproximadamente 300 civis). Entregues sobre a responsabilidade do diplomata e militar Pedro Álvares Cabral, que foi auxiliado pelos experientes navegadores Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho[1].
No dia 22 de abril de 1500, chega a Pindorama (denominação indígena na época para a região do atual Porto Seguro na Bahia que significa terra das “árvores altas ou palmeiras altas”), a poderosa expedição. Sendo recepcionada por homens, totalmente descontextualizado com a cultura e costumes europeus e do mundo condicionado como civilizado que se tinha da época. Pois, isto ficava claro, pela falta de vestimenta dos nativos, porém, ornamentados com pinturas e penas, como descreveu Pero Vaz de Caminha.
Pela sua natureza diplomática e experiência no árduo serviço de realizar os primeiros contatos com nativos dos diferentes lugares que encontraram no mundo, (que por consequência permitiram ao Reino de Portugal ser o maior império ultramarino de sua época). O grupo de Cabral, não encontrou muitas dificuldades em se comunicar e estabelecer relações amistosas com os valorados primitivos nativos ali encontrados inicialmente,...
(Continua...)

[1]              MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá: História 6ª. São Paulo: Moderna, 2006, p. 128.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE A UFOLOGIA

Para quem se interessar no assunto "Ufologia" visite o endereço e leia a pesquisa!

Pseudoufologia

Esta manifestação se difere da Ufologia Romântica, porque seus adeptos se esforçam em provar ficções como verdades absolutas. Desconsideram as ciências e seus métodos e por efeito colocam em duvida até os resultados obtidos pela Ufologia de fato. Geralmente na propagação de seus pseudoconhecimentos, fica clara a alienação ufólotra. Ou seja, a pseudoufologia é caracterizada em contextos doutrinários ditados por seitas de interesse não definido e por pessoas alienadas e paranoicas cujos efeitos de suas ações se expressam no contexto material, psicológico e em algumas circunstâncias por fatalidades.
É a exploração leiga e integrada a um propósito que acha na análise da admiração ingênua seu norte. Pois, segundo Gerd A. Bornheim, em sua obra “Introdução ao filosofar/O pensamento filosófico em bases existenciais” p. 47: a admiração ingênua é:

 “o fenômeno da admiração tal como se verifica em sua manifestação primária, em seu primeiro desabrochar, ainda em um horizonte de ingenuidade e espontaneidade, buscando-lhe as características mais fundamentais”.  

É da pseudoufologia que os céticos e pessoas parcialmente intelectualizadas retiram as argumentações para equivocadamente vincular e refutar a essência científica da Ufologia.   

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS

CONHEÇA AS POESIAS DA OBRA NO ENDEREÇO:
http://issuu.com/kotovski/docs/os_pa__ses_do_planeta_terra_em_vers


Guiana.

A República Cooperativa da Guiana,
O único território que sofreu colonização britânica,
Em terras sul-americanas.

Com uma grande população de indianos,
E afros-americanos,
Este território setentrional,
Tem uma baixa concentração populacional.

Com uma economia pouca desenvolvida,
E a baixa condição de vida,
Pois depende da exportação,
De produtos oriundos da mineração.

Georgetown, sede administrativa,
É a cidade mais populosa e desenvolvida.
Já que as outras se desenvolvem dentro de uma baixa perspectiva.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Horizonte Terminal

APENAS UM TRECHO DA FICÇÃO CIENTÍFICA HORIZONTE TERMINAL QUE ESTA DISPONÍVEL NO ENDEREÇO:
http://issuu.com/kotovski/docs/horizonte_terminal

(continuação...) Mas logo o problema dos todos poderosos deros foi quase que solucionados. Eis que devido a sua civilização estar abaixo do solo, se chegou a conclusão que a captação do seu suprimento de ar, era feito através de coletores de ar espalhados em pontos ainda não determinados, mas em processo de investigação quanto a sua localização, no mesmo instante em que se levantou esta hipótese.
Não demorou mais de seis meses para serem descobertos estes pontos, e a partir deles se achou os outros. Um conjunto de estrategistas de diversas nações, reunidos em lugar secreto, planejaram um ataque biológico, onde as estratégias foram definidas em reunião posteriores no Conselho Mundial de Segurança que também foram realizados em diversos locais secretos.
No dia 10 de julho de 2110 os pontos localizados na Floresta Amazônica, extremo norte da Antártida, porção central do Deserto do Saara e Gobi, região central da Sibéria Oriental e por fim nas proximidades do Triângulo das Bermudas, foram destacadas tropas especiais nacionais e multinacionais para prover o plano de poluir com gás biológico os pontos onde se encontra os coletores de ar (era direcionado o composto biológico nos dutos de captação e este se propagaria pelas cidades subterrâneas).
O plano que ocorria simultaneamente (hora de Greenwich) estava indo bem, mas problemas com um ataque surpresa dos soldados deros as tropas especiais no Deserto do Saara, gerado por informações de um traidor infiltrado na operação, fez com que o sistema local obstruísse o sistema coletor. Apesar desse incidente uma grande quantidade de composto bacteriológico entrou através dos outros dutos coletores, e se propagou entre as cidades subterrâneas, provocando a morte de aproximadamente 850 milhões de deros, além de inviabilizar estas cidades, fazendo com que muitas localidades subterrâneas não infectadas, recebessem mais seres do que podiam suportar. Isto provocou um desequilíbrio tão grande nessa civilização, devido ao caos e o terror de saberem que não estavam mais tão protegidos como pensavam. Pois para os deros isto que ocorria, nunca havia sido imaginado.
Tanta tecnologia, mas tanta fragilidade. Um contraste que se explica pelo simples fato dos deros terem subestimado a inteligência humana, como também a de ressaltar que o homem evoluiu em três anos, o que evoluiria em 500 anos.
No entanto alguns problemas como o de seres humanos natos e modificados geneticamente que trabalhavam (serviam) para os invasores que estavam infiltrados nos exércitos, autos cargos dos Estados, e entre o povo civil. Além de serem difícil de identificar, ainda atrapalhavam, sabotavam, espionavam, agitavam... Estavam dificultando informações e pesquisas sobre o verdadeiro perigo que estava á poucos anos por vir. Como também alertavam sobre planos e táticas militares e políticas para conter, exterminar e expulsar  os invasores.
Quanto ao restante da civilização deros, o próprio caos e o contágio inevitável de doenças, fome e ataques das forças da Terra, dizimaram toda a população civil deros em menos de 4 meses, o que sobrou (militares em numero aproximado de 50 mil seres)   foi perseguido e combatido onde quer que fossem achados. 
(Fim do Capítulo V)

domingo, 19 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS E GEOGRÁFICAS SOBRE O MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR

Conheça a obra gratuitamente através dos endereços:
http://issuu.com/kotovski/docs/considera__oeshistoricasdetamandare(PARTE 1, páginas 000-483)
http://issuu.com/kotovski/docs/consideracoeshistoricasdetamandarer(PARTE 2, páginas 483-567)


EVOLUÇÃO TERRITORIAL

O atual território da cidade de Almirante Tamandaré é fruto de um processo de parcelamentos territoriais com gênese na pioneira meridional Capitania de São Vicente, pertencente inicialmente ao Capitão Donatário Martim Afonso de Souza.
Porém, há que ressaltar que o território tamandareense não existia neste momento histórico, pois o mesmo integrava os “Campos do Coritiba”, o qual era intensamente visitado por bandeiras e entradas. Entre as pioneiras se destacam a entrada de Aleixo Garcia, em 1524, e em seguida, em 1531, as expedições de Perô Lobo e Francisco Chaves.
Nesta época, os únicos habitantes encontrados no Primeiro Planalto Paranaense se resumiam aos silvícolas tinguis. Porém, este panorama mudou devido ao anúncio da descoberta de ouro em 1646, nas encostas da região da Serra Negra, feito pelo Capitão Povoador Gabriel de Lara e as simultâneas notícias com o mesmo teor oriundos dos sertões do Açungui, que compreendiam os Campos do Coritiba. Por efeito, muitos arraiais antigos começaram a receber maiores levas de aventureiros e outros começaram a se formar na região, principalmente nas proximidades dos rios Açungui, Conceição, Atuba, Passaúna, Barigui, como relata o historiador Romário Martins: “Antes dele houve os que fundaram arraiais de mineradores mais ou menos estáveis na região aurífera atravessada pelos caminhos de Açungui e do Arraial Queimado (Bocaiúva do Sul)", a seguir Borda do Campo (Atuba) (...)”.
Neste contexto, com a instalação do ciclo do ouro e das pedras preciosas, vários arraiais surgiram sucessivamente no século XVII e se impôs a necessidade de uma administração organizada. Foi nomeado administrador das minas dos distritos do sul Eleodoro Ébano Pereira, que chegou aos campos de Curitiba em 1649 e se deparou com arraiais de mais de 20 anos de existência e concluiu que o planalto era “terra de todos”. Em consequência desta nova condição, ocorreu que em 1654 foi fundado o povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, ficando estrategicamente no local de encontro entre os mineradores e os negociantes de produtos agropecuários e extrativistas, sendo este povoado incorporado a Paranaguá em 1668.
Porém, a descoberta mais relevante e diretamente ligada de fato à sorte da futura cidade de Almirante Tamandaré foi a “Descoberta da Conceição” em 1680, realizada pelo bandeirante Salvador Jorge Velho.
Motivado por fatores ligados à exploração aurífera, não tardou para que as paragens (acampamentos de viajantes) e os pequenos arraiais existentes em Curitiba, mais especificamente na região que compreenderia o futuro território inicial de Almirante Tamandaré, começassem a evoluir para povoamentos permanentes, pois, ocorreu um interesse maior pelas terras próximas a esta região, as quais foram estrategicamente concedidas às pessoas influentes da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e da Vila de Paranaguá, que após a dividiam entre seus parentes.
Diante desta nova condição, segundo as informações do “Boletim do Archivo Municipal de Curityba/Fundação da Villa de Curityba, 1668 a 1745. Vol. VII”, elaborado por Francisco Negrão, a localidade de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais é elevada à categoria de Vila em 1693; o futuro território tamandareense se encontrava ainda vinculada a ela e estava parcelada em sesmarias, sendo as principais: Do “Bariguy”, que foi concedida em partes a Matheus Martins Leme, cuja referência geográfica plausível se dava do lado esquerdo em relação à cabeceira do rio Barigui; e a Sesmaria do “Botiatuva”, cedida em partes a familiares de Balthazar Carrasco dos Reis, que se dava do lado direito ao rio Barigui, tendo como orientação sua cabeceira, fora outras terras não tomadas posse pertencentes ao Marquês de Cascais (Dom Manuel José de Castro Noronha Ataíde e Sousa), que depois passaram a pertencer ao Conselho de Intendência, ou seja, a Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Em observância aos documentos de “transferências de imóveis”, fica evidente que o atual território tamandareense no século XVIII era conhecido como “Terras do Butiatuba”, em referência a sua provável ligação com a grande Sesmaria do Botiatuva, que a princípio tinha limites junto à margem direita do rio Barigui.
Pois, segundo o contexto do documento oficial de medição do “Rossio de Curitiba”, datado de 17 de setembro de 1721, assinado pelo escrivão da Câmara da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, Gonçallo Soares Pais, existe a ocorrência de referência do possível marco inicial de Tranqueira localizado no antigo território do “Butiatuba”, como é possível perceber no texto do referido documento: “(...) foram ao marco da outra banda do rio chamado rio da Vila no primeiro espigão onde tinham chegado com a medição, e daí mediram pelo mesmo rumo (nordeste) para o Mato Grosso, atravessando a estrada que ia do sítio de João Alves Martins para o Butiatuba chamada Tranqueira, onde puseram uma cruz um pau para se saber que por aí chegava o rossio e daí foram com a medição pelo Mato Grosso adiante ao rumo do rio de Barigui, mediram 900 braças craveiras, e do dito rio não passaram por servir o rio de testada e aonde chegaram afinal com a medição e onde fazia um córrego grande, e descamparam a dita barra, e lhe fincaram duas uvaranas verdes por marco, medindo a barra do dito córrego entre as duas estacas de uvaranas; outrossim, fizeram uma cruz em um pinheiro grande mesmo na dita barra”[1]
...(CONTINUA)



[1] LOPES, José Carlos Veiga. Aconteceu nos Pinhais: subsídios para as Histórias dos Municípios do Paraná Tradicional do Planalto. Curitiba: Editora Progressiva, 2007, p. 16. (Observação: a destacada obra utilizada como referência nesta pesquisa possui textos compilados de documentos “adaptados à linguagem atual” sem alteração de seu teor em relação ao original extraído do BOLETIM DO ARCHIVO MUNICIPAL DE CURYTIBA).

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Relatos de um tamandareense. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ

Visite e conheça o livro no site:

(Continuação...)
Uma lembrança rápida que geram outras. Eis, que involuntariamente lembrei-me destes fatos descritos anteriormente, para espontaneamente me lembrar de um mais antigo, só que ocorrido de forma natural ou místico (quem sabe?), que minha avó Odete um dia me contou.
Lembro-me que estávamos indo para Campo Magro, distrito na época de Almirante Tamandaré, quando no caminho, se comentou algo dentro do carro sobre uma curiosa Lagoa Feia. Curioso como qualquer criança da minha idade nesta época. Comecei a fazer perguntas sobre o que era aquela tal Lagoa Feia. Minha avó Odete Basso da Cruz, com seu jeito de italiano antigo de explicar as coisas, já foi direto a resposta, dizendo que era o lugar onde uma igreja católica tinha afundado, porque as pessoas haviam dançado dentro dela. Não satisfeito, com a resposta, perguntei se ela tinha visto isto acontecer. Ela respondeu que não. Porque, a Lagoa Feia já existia na época em que ela ainda era criancinha, mas que tinha medo de passar por perto, por causa da história que foi contada por seus pais.
Independente se foi castigo ou não, ou se o fato descrito se desenvolveu da forma contada, a Lagoa Feia existe, e realmente uma construção ali afundou. Tudo indica que foi devido ao terreno que não suportou aquele peso extra sobre ele, devido justamente a falta de sustentação que um pequeno lençol cárstico possuía ali. Mas este fato transcende as décadas de 90 do século XIX. Atualmente esta localidade, onde ocorreu este raro fenômeno geológico, pertence ao Município de Campo Magro.
Mal terminei de recordar tudo aquilo, me vi já em frente ao portão de casa. Mas continuava a carregar comigo aqueles fatos ocasionados por fenômenos geológicos, que me despertaram a curiosidade de saber mais sobre o tal Aquífero Kasrt, o qual após tomar um bom banho e fazer uma leve refeição, fui direto ao computador navegar pela rede mundial de computadores para pesquisar sobre ele.
Para minha surpresa descobri que o aquífero, se estende atualmente por mais de 5.740 km² aproximadamente. Praticamente abrangendo quase todos os municípios da Região Metropolitana Norte de Curitiba (Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Doutor Ulisses, Itaperuçu, Rio Branco do Sul e Tunas do Paraná), o norte desta mesma região, além de dos municípios de Castro e Ponta Grossa.
Porém, o que me entristeceu, é ter lido uma informação, que o aquífero possivelmente já esteja sofrendo a contaminação por agrotóxicos utilizados há décadas nas culturas de hortaliças. Como também por resíduos líquidos industriais e orgânicos produzidos pelo homem e pela falta de conscientização da população e das autoridades referente ao seu comportamento descomprometido em preservar os recursos hídricos e consequentemente o meio ambiente.[1] No entanto, este comportamento humano já é considerado crime desde o advento da Lei Orgânica Municipal nº 37 do ano de 18 de setembro de 1979 que criava o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. O qual em seu Artigo 3º citava: “é expressamente proibido o lançamento, de resíduo em qualquer estado da matéria ou forma de energia, proveniente de atividades humanas, em corpos de água na atmosfera ou no solo em que venham implicar em qualquer forma de poluição ou contaminação do meio ambiente, de acordo com o artigo 2ª”.  
Outro fato desolador é notoriamente perceber na cidade, que os principais meios de abastecimento do aquífero estão sendo impermeabilizados ou fechados por aterros e invasões. Isto sem contar que a nova Lei de Edificação do município claramente tipifica que qualquer ato de construções com distancia inferior a trinta metros das margens de um rio estão proibidas. Como também é crime ambiental de jurisdição nacional aterrar várzeas e dolinas. E o que é mais interessante, que estes textos legais não são contemporâneos como se apresentam em suas datas de promulgação. Mas sim, já são aperfeiçoamentos de legislações orgânicas, estaduais e federais da década de 1940. Ou seja, quando a cidade era Timoneira, já existia lei orgânica limitando a construções de prédios e protegendo várzeas e dolinas[2]. O problema, é que são poucos os que respeitam as leis. E por suas ações comprometeram a cidade.   
Como estava muito cansado e já passava das dez horas da noite, resolvi parar de navegar na rede, e fui dormir. Porém, parcialmente satisfeito, já que fiquei curioso sobre outros assuntos relacionados à terra que me acolhe desde meus primeiros passos. (fim do capítulo).


[1]              RIO+10. Poluição já atinge Aqüífero Karst, Gazeta do Povo (PR), 10 de julho de 2002. Disponível em: <http://www.ana.gov.br/AcoesAdministrativas/RelatorioGestao/Rio10/riomaisdez/index.php.1194.html> Acesso em: 25 nov. 2010.
[2]              Relato espontâneo de Luciano Gulin (Secretario do Meio Ambiente do município na década de 1990), quando citou que no processo de criação da lei de zoneamento e construções do município, se depararam com uma legislação da década de 1940 que já denunciava a fragilidade do solo e a necessidade de proteção dos meios de abastecimento do aquifero. Natal de 2010.  

sábado, 11 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE A UFOLOGIA


Para quem se interessar no assunto "Ufologia" visite o endereço e leia a pesquisa!


Ufologia Romântica


É a manifestação leiga e para o leigo, propagada em um contexto fictício de caráter econômico. É por efeito o principal vetor da forma errada de ver e considerar a Ufologia, mesmo que muitos escritores (livro, filme, animes,...) utilizem elementos, fundamentos e argumentações típicas da pesquisa ufológica. Diante disso, a Ufologia Romântica é a apresentação fictícia e ideia distorcida propagada pela mistura de fatos ufológicos e de protoufológicos.
Por outro lado, é a principal incentivadora de pessoas no que tange ao universo ufológico. Mas, só que deste contexto nasce muitos pseudosufólogos e charlatões. E um pequeno número de ufólogos pesquisadores de fato.
A manifestação de caráter fictício da Ufologia é anterior ao surgimento dela. Pois, alguns grupos da população já consideravam, mesmo que de forma velada a possibilidade de existir vida fora do planeta Terra. Esta ideia inspirou Herbert George Wells a escrever a famosa obra de ficção científica a Guerra dos Mundos em 1898.
Curiosamente apesar de não existir nenhuma prova da existência de vida fora do planeta, como também nenhuma discussão ufológica ou observações que se ligassem a isto nos períodos anteriores a década de 1940 de forma notória e específica, o povo veladamente considerava esta possibilidade. A maior prova dessa crendice relacionada ao poder dos meios de comunicação ocorreu nos Estados Unidos em 30 de outubro de 1938 quando o radialista Orson Welles começou a transmitir uma dramatização de "A Guerra dos Mundos" de H.G. Wells pela estação de rádio CBS em forma de programa jornalístico. Ou seja, por uma hora ingênuos trechos de música foram interrompidos por flashes realísticos do radialista. No entanto, ocorreu a propagação do caos em decorrência a um mal-entendido, já que aproximadamente das 6 milhões de pessoas que sintonizaram o programa, metade delas começaram a escutar o mesmo depois da introdução que explicava que a estória não passava de uma peça de ficção. Cerca de 1,2 milhão de cidadãos norte-americanos acreditaram ser um acontecimento real, meio milhão teve certeza de que a invasão estava ocorrendo. O efeito dessa dramatização provocou um pânico generalizado refletido no sobre carregamento das linhas telefônicas, aglomerações nas ruas e congestionamentos causados por pessoas tentando escapar da trajetória da invasão. O caos paralisou três cidades.
Posteriormente ao incidente, Orson Welles foi intimado a explicar para as autoridades as suas ações do dia 30 de outubro de 1938.
Das manifestações da Ufologia Romântica nascem as especulações da Protoufologia e das refutadas e paranoicas fontes de argumentações das pseudoteorias. Ou seja, é a inspiração direta da Pseudoufologia. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS

CONHEÇA AS POESIAS DA OBRA NO ENDEREÇO:


Venezuela.

Com fronteiras com a Colômbia, Brasil e a Guiana,
A terra venezuelana,
Já fez parte da Grã Nação Colombiana.

Grande parte de sua população,
Se concentra no litoral da Nação,
Vivendo da exportação,
De produtos destinados a alimentação.

O petróleo é a sua maior fonte de riqueza,
Mas que não consegue eliminar a pobreza,
Que se espelha em grandes favelas,
Dentro da Republica da Venezuela.

Caracas sua capital,
Se localiza no litoral,
Concentrando um grande contingente populacional.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Horizonte Terminal

APENAS UM TRECHO DA FICÇÃO CIENTÍFICA HORIZONTE TERMINAL QUE ESTA DISPONÍVEL NO ENDEREÇO:

Continuação(...) Esse novo fato gerou um novo ânimo aos soldados e milicianos, pois sem querer, a Natureza mostrou o ponto fraco dos alienígenas. Mas mesmo assim a prudência era a alma dessa guerra. Sendo que, estrategistas de diversas nações limitaram a utilização de armas biológicas, “pois se respeitava um principio básico de negócios comercias”, que  apesar de este princípio estar totalmente fora de sua área, servia como conselho e alerta. O princípio ou regra era “transformar o seu ponto fraco, em ponto forte”. Os estrategistas sabiam que este princípio servia para os dois lados, e diante disso, começaram a pesquisar bactérias, vírus, protozoários e fungos capazes de serem mortais, mas sem apresentar sintomas, mas ser de fácil contágio, mas que não causassem mal aos humanos. Eis que se tinha a idéia de utilizar estes quando os invasores estabelecessem por completo na Terra. Mas se tinha também uma perspectiva de isto não ser suficiente. Eis que os acontecimentos ensinam!
Com a diminuição de greys, várias bases controladas e a aparelhagem para a clonagem de novos seres, foram destruídas por completo pelos exércitos das nações dos territórios onde elas se encontravam. Mas muitas foram reaproveitadas pelos terráqueos. Como também o desenvolvimento do aumento do numero de zetas foi controlada. As armas alienígenas foram estudadas e integradas ao arsenal dos exércitos das nações da Terra, proporcionando um equilíbrio e até uma breve superioridade terráquea.
Isto colaborou para a reconstrução do mundo em geral. E também as pesquisas avançaram muito, a ponto de aparecerem tecnologias novas de aeronaves de combates, campo de força e etc... É lógico que nem tudo era maravilha, pois uma  população de quase 18 bilhões de pessoas, foi reduzida para 5 bilhões, sem contar os constantes ataques em diversos cantos do planeta, onde a resistência alienígena tentava propagar o caos e desenvolver novas bases, para facilitar a invasão dos reptilians.
Em meio a estes conflitos, os Deros entram em cena e começam a apoiar de formas mais visíveis os Zetas. Este apoio demarca uma nova fase na guerra. Pois os intraterrenos contavam com uma população subterrânea superior a 1,7 bilhões de seres. Com esse contingente todo, os deros causavam pavor e pânico nas pessoas, mas não a ponto de causar o mesmo efeito, se comparado a aqueles ainda no tempo dos primeiros dias da invasão. (...) continua

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS E GEOGRÁFICAS SOBRE O MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR

Conheça a obra gratuitamente através dos endereços:
(PARTE 1, páginas 000-483) 
(PARTE 2, páginas 483-567)

LOCALIZAÇÃO TERRITORIAL

A partir desta informação, o território tamandareense possui atualmente 191,11 km² estando estabelecido sobre o Primeiro Planalto Paranaense, limitado ao Sul pelo território de Curitiba, capital do Estado do Paraná; a Leste pelo território do município de Colombo; ao Norte pela cidade de Rio Branco do Sul; a Noroeste pelo município de Itaperuçu; e por fim a Oeste pela cidade de Campo Magro.
Devido a essa localização, o município sofreu e sofre efeitos da proximidade com a Capital. Porém, esta condição não foi exclusiva dele e da região, uma vez que este era um efeito dos muitos relacionados com o processo de urbanização das grandes cidades e capitais que se desencadeou de forma notória na década de 1970. Em decorrência dessa nova configuração espacial do território nacional ocorreu o advento da Lei Complementar nº 14, de 08 de julho de 1973, sancionada pelo Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, que expressava o estabelecimento das Regiões Metropolitanas das grandes cidades brasileiras. No que tange esta lei, o parágrafo 6º cita que o município de Almirante Tamandaré faz parte integrante da Região Metropolitana de Curitiba.
Na atualidade, a partir das informações colhidas junto à Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC), o município se encontra com um grau muito elevado de integração com a Capital do Estado do Paraná.